eCG (Gonadotrofina coriônica equina) é um hormônio utilizado em fêmea bovinas em protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo – IATF – com o intuito de melhorar o desenvolvimento folicular e, consequentemente, aumentar as taxas de prenhez.
Como usamos o eCG?
Para ter um resultado positivo com o uso do eCG, é preciso de adequação dos protocolos hormonais e manejo do rebanho. Assim, reduzimos o anestro e elevamos as taxas de prenhez, claro que com a utilização dos manejos sanitários e nutricionais.
Não se esqueça que é preciso obedecer às dosagens recomendadas nas bulas dos medicamentos. E que apenas médicos veterinários estão aptos para alterar a dosagem.
Em relação às boas práticas de assepsia, é necessário usar seringas e agulhas estéreis, além de adotar cuidados na manipulação.
Fique atento a data de validade para não utilizar o produto fora do prazo.
Como armazenar e transportar esse hormônio?
O eCG precisa ser conservado na geladeira numa temperatura entre 2ºC a 8ºC, fora do alcance da luz solar forte, de crianças e animais domésticos.
Fonte: Arquivo Cria Fértil
Figura 1: eCG armazenado na geladeira
Após a diluição, o produto deve ser mantido congelado, para ser usado posteriormente.
Fonte: Arquivo Cria Fértil
Figura 2: eCG armazenado no congelador
No dia da aplicação do eCG, que consiste na data de retirada do implante, o produto deve ser mantido em caixas de isopor com gelo durante todo o trabalho no curral. Com o intuito de evitar a troca do produto durante o uso, recomenda-se guardar a seringa na dose correta com um adesivo indicando a data e hora de uso. Fique atento, em casos de protocolos diferentes, os lotes devem ser identificados.
Fonte: Arquivo Cria Fértil
Figura 3: eCG armazenado em caixa de isopor com gelo e pronto para transporte.
O uso deste fármaco em condições não especificadas na bula pode acarretar em resíduos que excedam os limites aprovados, e devido a isso os alimentos de origem animal se tornam impróprios para consumo, o que irá gerar prejuízo para o produtor.
Além de que a aplicação de forma errada gera prejuízo na carcaça do animal.
Obter um rigoroso controle de qualidade em todas as etapas do processo produtivo é o grande diferencial.
E se não for armazenado e transportado adequadamente?
Caso o medicamento não seja armazenado e transportado na forma correta, impactos negativos serão gerados.
O desenvolvimento folicular poderá ser prejudicado e, consequentemente, não observaremos aumento nas taxas de prenhez.
Busque sempre trabalhar com qualidade!
A CRIA FÉRTIL possui um time qualificado e pronto para te auxiliar no desenvolvimento correto do protocolo.
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Autor(a): Isabel Franco